Nos episódios 7 e 8 de Bad Memory Eraser, os traumas passados e as inseguranças que perduram ao longo da vida começam a ressurgir, levando os protagonistas a uma introspecção profunda sobre o que têm suprimido. Apesar de estarem trilhando o caminho do sucesso profissional, quando se trata de amor, suas vidas amorosas continuam confusas.
EPISÓDIOS 7-8
Ao reagir rapidamente à chegada de Gun, Shin finge que está conhecendo Joo-yeon pela primeira vez. Ela acompanha o jogo e, no caminho de volta para casa, explica que está monitorando Gun como caso ambulatorial.
Shin leva uma bronca da mãe ao voltar para casa embriagado, e no dia seguinte decide faltar ao check-up médico. No momento exato, Sae-yan ouve sua mentira bem na hora que precisa de carona. Seu pai cortou seu cartão de crédito como retaliação pela viagem espontânea à Coreia, então Sae-yan pula para o carro de Shin, usando-o como motorista em troca de manter seu segredo.
Eles acabam de volta na cidade natal, onde Shin é obrigado a ajudar nos campos (e acaba se atrapalhando). Infelizmente, Sae-yan não consegue encontrar a pessoa que procura, e sua postura melancólica contrasta com sua energia habitual. Quando ela não reage às provocações de Shin, ele tenta fazê-la sorrir jogando água nela — apenas para ser atirado no riacho como resposta. Sua vingança? Ir embora sem ela, enquanto exibe um gesto obsceno. É divertido ver como esses dois agem como crianças, LOL.
Perdida no campo e sem jeito de voltar para casa, Sae-yan liga para Joo-yeon. A médica, que estava no carro de sua paciente, oferece uma carona. Não muito tempo depois de chegarem ao local, o telefone de Joo-yeon toca — era Sae-yan, voltando para Seul. Aww, Shin voltou para ela!
Essa cena realmente ilustra a semelhança entre os dois irmãos — eles não gostam de admitir, mas suas ações revelam o quanto se importam. Eles são do tipo que vai além pelos outros e não buscam reconhecimento, e realmente espero que a bondade deles retorne para eles algum dia.
Depois de concluir a missão de resgate, Gun para em uma barraca na beira da estrada para alimentar seu estômago roncante. De repente, Joo-yeon abre seu coração sobre seu falecido pai. Ele se dedicou ao trabalho, tratando seus pacientes com empatia e sinceridade, apenas para ser fatalmente esfaqueado por um deles.
Presenciar essa cena traumática fez Joo-yeon fechar seu coração — até o momento em que viu seu reflexo apático nos óculos de sol de um paciente. Sua atitude indiferente, embora uma defesa, pode estar causando ainda mais dor aos seus pacientes. Ela sabe que não há nada que Gun possa fazer para confortá-la, mas é um alívio desabafar. Em resposta, Gun observa que o mesmo se aplica aos pacientes dela — apenas ter alguém ao seu lado para ouvir suas preocupações já é um tipo de conforto.
Esse conselho é pertinente quando Shi-on colapsa de nervos no seletivo da equipe nacional. Em contrariedade ao que normalmente se diz, Joo-yeon aconselha-a a não precisar ser forte. Está tudo bem se ela ainda não for boa o suficiente ou se tropeçar — o que importa é a tentativa em si. Seu melhor é o máximo que pode oferecer, e isso já é suficiente. Gun se junta para assegurar que ele a apoiará, não importa o que aconteça, e o encorajamento deles faz com que Shi-on retorne à quadra de tênis com renovada confiança.
Além disso, Gun já tinha um plano. Ele sabe que o nível de habilidade atual de Shi-on não será suficiente para garantir uma vaga, mas seus pontos fortes fazem dela uma jogadora formidável em duplas, onde seu parceiro pode cobrir suas fraquezas. Shi-on se encaixará bem com um certo jogador — Shin. Yesss, adoro essa combinação!
Embora Shin nunca jogue duplas, ele concorda por causa de Joo-yeon, uma vez que Shi-on entrar para a equipe permitiria que Joo-yeon continuasse a observar Gun como médico da equipe. Com isso, Shi-on consegue uma vaga na equipe nacional, e após uma breve resistência, Gun oficializa a contratação de Joo-yeon.
Nossos protagonistas podem estar discutindo como sempre, mas seus sentimentos crescentes começam a transparecer através de suas cascas emocionais. Está nas pequenas coisas, como quando Gun compra um carregador para a bateria descarregada de Joo-yeon, mas nega que foi ele, e como eles frequentemente se encontram em momentos carregados de tensão. Seja quando Joo-yeon acidentalmente cai nos braços de Gun ao trocar as cortinas, ou quando se inclina para seu espaço pessoal, é evidente que ambos estão sendo afetados pela proximidade forçada.
Sair da bolha isolada do hospital está fazendo bem a Joo-yeon, pois ela está gradualmente abrindo seu coração para a amizade de Sae-yan também. Na semana passada, Sae-yan deu a Joo-yeon uma pulseira de desejos para encorajá-la, e esta semana, Joo-yeon faz uma para Sae-yan em retorno, embora não dê muita importância ao presente. Ela até envolve Sae-yan quando Shi-on precisa de um intérprete de italiano para seu treinador estrangeiro, e a mimada Sae-yan não consegue esconder sua empolgação com seu primeiro trabalho.
A reunião acontece, por acaso, no mesmo hotel onde ocorreu a reunião de ex-alunos, e o local reacende mais uma vez as memórias fragmentadas de Gun, reacendendo a dor psicogênica em seu pulso direito. Enquanto isso, GUK-BONG (Lee Dal), amigo de infância de Gun, confronta Joo-yeon, pedindo que ela fique longe dos irmãos. O que levou Gun a sua decisão extrema foi ter sua primeira paixão — além de tudo o mais — tirada dele por Shin. Shin percebe que Sae-yan, e não Joo-yeon, é o primeiro amor de Gun.
Ele cobriu Joo-yeon agindo como se não se importasse, o que lhe rendeu um soco de Guk-bong. Embora as palavras de Shin não sejam sem mérito — ele não sabia quem era o primeiro amor de Gun, então como poderia ter deliberadamente a “roubado”? Após o confronto, Shin admite a Joo-yeon que tem sido atormentado pela culpa de ter arruinado a carreira de Gun. Ela o consola, afirmando que Gun é feliz agora por causa da decisão de Shin em empurrá-lo para o ensaio clínico, e Shin resolve trabalhar junto para proteger Gun e impedir que suas memórias retornem.
Quando uma visita surpresa dos pais faz Joo-yeon fugir do escritório de Gun sem os sapatos, Shin a encontra encolhida do lado de fora no frio. Ele corre até seu carro para buscar tênis e um cobertor para ela, mas Gun chega nesse momento, e ela opta pelos chinelos de Gun. Ele a levanta em um “carregamento de princesa” quando ela reclama dos chinelos excessivamente grandes, e eles brigam enquanto Shin observa em silêncio. Com um olhar melancólico nos olhos, Shin se afasta para dar espaço ao hyung.
Infelizmente, nossa estrela do tênis não consegue uma pausa. Quando Shin rasga o documento de renovação de contrato, o CEO Hong o ameaça com fotos que comprovam a briga entre os irmãos. “Naquela noite, você empurrou seu irmão para o corrimão”, supõe o CEO Hong, enquanto um Shin acuado treme de ansiedade.
Ainda estou disposta a dar o benefício da dúvida a Shin, já que tudo que vimos dele até agora retrata uma pessoa bondosa e auto-sacrificante, e não um agressor vingativo. Acredito que ele esteja encobrindo a verdade sobre o incidente tanto por culpa, pelo que ocorreu, quanto por um desejo genuíno (embora mal orientado) de manter Gun feliz e seguro. Talvez o ressentimento acumulado tenha eclodido naquela noite, culminando em uma explosão que nenhum deles conseguiu reverter.
Agora que Gun está se mostrando proativo em investigar seus lampejos de memória, estou começando a voltar minha simpatia para ele. Não estou completamente convencida da química (ou falta dela) entre ele e Joo-yeon, mas gosto que ele tenha se acalmado em relação ao seu comportamento caricatural das semanas anteriores. Ele descobriu que não foi resgatado de uma queda em casa, mas do rio Han, e não está mais aceitando as palavras de sua família pelo valor nominal. Fico me perguntando que segredos estão escondidos nos antigos diários que ele costumava escrever, e o que Shin fará com eles agora que estão em suas mãos.
Originária de Busan e ex-produtora de TV, Soo-Mi viajou pela Ásia buscando inspirações. Apaixonada por dramas contemporâneos, sua escrita é empática e sincera, conectando-se profundamente com os leitores.