Good Partner: Episódios 12-13 – Um Olhar sobre Abuso e Poder

GOOD PARTNER: EPISÓDIOS 12-13

Esta semana, a série toma um rumo sombrio com um caso que aborda o cruel abuso e as formas como a riqueza e o poder podem silenciar os gritos de socorro de uma vítima. Há uma barra infuriantemente alta para provar o abuso como razão para divórcio, deixando muitas vítimas sem proteção. Nossa dupla de advogados se encontra no olho do furacão quando um desses abusadores é seu cliente, e eles precisam decidir até onde vão seus limites éticos.

EPISÓDIOS 12-13

Prepare-se, pois os episódios desta semana são intensos. Em vez de um caso por episódio, temos um caso único que se estende por ambos. Mas antes de nos aprofundarmos no novo caso que ocupa o tempo de nossos advogados, precisamos acompanhar Eun-kyung após a visita de Jae-hee ao hospital. Yuri corre para o hospital depois que Eun-kyung a chama chorando ao telefone. Ambas fingem que Yuri está fornecendo acompanhamento pós-divórcio a seu cliente para evitar qualquer situação constrangedora, mas é evidente que as mulheres agora são verdadeiras amigas. Yuri até faz Eun-kyung chorar novamente ao lhe dizer que precisa dela e espera que elas trabalhem juntas para sempre.

Felizmente, Woo-jin não se tornou de repente ambicioso pelo poder, apesar de ter aceito seu destino como herdeiro. Ele passa por uma espécie de debutante na sociedade, já que seu pai o introduz ao círculo dos ricos, mas Woo-jin parece desconfortável com tudo isso. Ele também se incomoda com a maneira como seu pai está afastando Eun-kyung e expressa sua opinião, mas não há muito que ele possa fazer neste momento.

Yuri, por outro lado, fica chocada ao saber da posição precária de Eun-kyung na firma, que o CEO usa para ameaçar Yuri a aceitar um caso VIP que, por direito, deveria ser de Eun-kyung. Ele promete a Yuri que vai adiar a demissão de Eun-kyung se ela conseguir um cancelamento de divórcio para o herdeiro de uma fortuna hospitalar (o hospital tem laços comerciais profundos com o escritório de advocacia). A preferência do CEO por sua protegida em detrimento de Eun-kyung faz com que o escritório todo comece a fofocar.

Aqui, a trama toma um rumo sombrio. O drama já tratou do abuso em um episódio anterior, mas este caso é particularmente sinistro. O arrogante herdeiro do hospital, CHUN HWAN-SEO (aparição especial de Kwak Shi-yang), é acusado de abuso físico, sexual e psicológico contra sua esposa YOO JI-YOUNG (Park Ah-in), que tentou se divorciar dele várias vezes, mas sem sucesso – ele é rico e poderoso o suficiente para ter feito todos os casos serem arquivados, destruindo quaisquer evidências.

Yuri tenta convencer a si mesma de que ele pode ser inocente pela falta de provas, mas é impossível ignorar como Ji-young se retrai quando está perto dele no tribunal e mal consegue olhar na sua direção. A mulher está absolutamente aterrorizada. Então, no banheiro do tribunal, ela tem uma crise de pânico quando Yuri liga a torneira, convencendo Yuri de que as acusações de Ji-young sobre Hwan-seo torturá-la com água são verdadeiras.

Claro, Yuri não pode ignorar suas suspeitas crescentes e confronta Hwan-seo, que tem alegado inocência. Ele fica tão irritado por estar sendo questionado por uma simples advogada que exige que Eun-kyung assuma seu caso. Eun-kyung mantém Yuri na equipe, mas assume a liderança, e parece ser um caso fácil de dismissal. Mas então Ji-young consegue restaurar um arquivo de voz de um antigo celular. Embora seja vago o suficiente para ter pouco valor em tribunal, deixa claro para todos na sala de mediação que Hwan-seo é culpado. Ji-young chora em silêncio e implora ao tribunal que a salve antes que Hwan-seo a mate, mas legalmente, há pouco o que se possa fazer.

O caso ilustra o quão horrivelmente difícil pode ser provar abuso, o que torna impossível para as vítimas escaparem, não importando o quanto tentem. Ji-young entrou com várias ações contra ele ao longo dos anos e implorou por ajuda, mas nada mudou. Até seus pais não acreditam que ele a esteja abusando – ele parece ter cuidado para não deixar marcas óbvias e se antecipa à história, fazendo parecer que ela está exagerando.

A brutalidade desenfreada de Hwan-seo é demais para Yuri ou Eun-kyung suportarem. Ele não consegue controlar sua crueldade nem mesmo profissionalmente e ameaça machucar Eun-kyung e matar Ji-young se o caso não for arquivado. Eun-kyung prefere ser demitida do que representar esse homem e tira ela e Yuri do caso. Ela foi astuta o suficiente para gravar sua confissão de culpa e ameaças, que toca para Woo-jin, que apoia sua decisão.

Falando em Woo-jin, Eun-kyung descobre que ele é o filho e sucessor do CEO antes que ele possa contar, e isso a deixa irritada. Eles se conhecem há 14 anos, então ela se sente traída e desiludida por sua falta de honestidade. Não é do seu feitio lidar bem com traições, especialmente após Ji-sang.

Mas elas têm coisas maiores para se preocupar quando os eventos tomam um rumo ainda mais sombrio após Hwan-seo convocar Eun-kyung para sua casa numa noite. Graças a Yuri, que insiste em segui-la, pois aquele homem é aterrorizante. Eun-kyung faz Yuri esperar do lado de fora, temendo o pior, e seus piores medos se confirmam quando entra e encontra Hwan-seo assistindo sua esposa morrer no chão após agredi-la.

Quando uma Eun-kyung em pânico tenta ligar para uma ambulância – embora já seja tarde demais – ele lhe toma o celular e a ataca por ousar chamá-lo de assassino. Ela mal consegue se defender e corre para salvar sua vida enquanto Yuri chama a polícia do lado de fora. Hwan-seo é preso no ato, mas jura matar Eun-kyung (e Jae-hee) e Yuri antes de ser levado.

Yuri vai à delegacia e testemunha, mentindo ao dizer que foi à casa sozinha. Ela sabe que Eun-kyung está traumatizada e não quer colocar ainda mais em risco sua posição no trabalho. Assim, é ela quem aparece em todas as notícias quando a história é divulgada.

No meio de tudo isso, Woo-jin se torna CEO e já começa a ação de limpeza. Ele está se mostrando um líder muito mais gentil e ético do que seu pai e apoia incondicionalmente Eun-kyung e Yuri. Ele decide rescindir o contrato da firma com o hospital, apesar da raiva do pai e do diretor do hospital. O apoio de Woo-jin e seu comportamento inalterado derretem o gelo entre ele e Eun-kyung, restaurando o relacionamento familiar que tinham.

Eun-kyung e Yuri assistem aos julgamentos de Hwan-seo, ambas se culpando por não terem ajudado Ji-young a escapar. Ela disse a elas que acabaria morta, e elas são assombradas pelo fato de que ela estava certa. Ainda assim, as ameaças de Hwan-seo tornam assustador o posicionar-se contra ele, especialmente para Eun-kyung, pois ele ameaçou machucar Jae-hee também. O que faz ambas as mulheres agirem é o carinho que sentem uma pela outra.

Quando Eun-ho diz a Eun-kyung que Yuri está planejando seguir em frente como testemunha no tribunal para protegê-la, Eun-kyung se adianta e admite que foi a verdadeira testemunha da morte de Ji-young. E ela tem uma prova contundente: a gravação que teve consigo naquela noite flagrou Hwan-seo perguntando como Ji-young ainda não estava morta após tê-la espancado. Isso é o suficiente para mudar a acusação de agressão para homicídio e fazer com que ele seja condenado a 15 anos de prisão.

Uma condenação depois do fato não é suficiente para Yuri, cuja tendência para protestos solo retorna. Ela fica em frente ao tribunal o dia todo e se torna viral com seus apelos por proteções legais mais fortes para as vítimas de violência doméstica. Ela inspira o resto do escritório a se unir a ela enquanto fazem o que podem para evitar que outros sofram o destino de Ji-young.

A coragem e a convicção de Yuri diante do verdadeiro perigo para si mesma impressionam Eun-ho ainda mais. Para a boa notícia de ambos, Yuri e Eun-ho agora passaram de advogados iniciantes a advogados plenos, capazes de lidar com seus próprios casos sem supervisão. E não são apenas eles que estão se graduando para novas fases. Eun-kyung decidiu que é hora de deixar a Daejeong. Terminamos com ela comunicando a Yuri que está se lançando por conta própria.

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Agora que Woo-jin assumiu como CEO, parece que a firma mudará para melhor. Tenho certeza de que ele gostaria de manter Eun-kyung, mas ela é certamente capaz o bastante para seguir independente e talvez seja bom para ela ter um novo começo. Tanto Eun-kyung quanto Yuri cresceram muito desde que começaram a trabalhar juntas, e eu adoraria vê-las continuar a colaborar – talvez, uma vez que Eun-kyung se estabeleça, ela possa trazer Yuri para sua equipe.

Que semana intensa! Embora o caso de violência doméstica tenha sido extremamente sombrio, não foi exploratório ou feito para chocar. Em vez disso, foi utilizado para destacar as maneiras reais como o sistema legal falha em proteger as vítimas de violência doméstica, muitas vezes reconhecendo o abuso apenas após a morte da vítima. Fico feliz que o drama tenha lançado luz sobre essa questão sistêmica que aprisiona tantas (frequentemente mulheres) em ciclos viciosos de abuso. Mal posso esperar para ver se teremos alguns casos mais leves na próxima semana para um respiro!

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