Good Partner Episódios 8-9

Nos episódios 8 e 9 de Good Partner, o foco se intensifica nas batalhas de custódia, explorando a complexidade dos relacionamentos entre pais e filhos. A tensão aumenta à medida que nossa talentosa advogada e sua família tentam entender como será sua nova dinâmica familiar. Tanto Eun-kyung quanto Ji-sang lutam para não pressionar demais a filha, mas todos estão cientes de que o futuro deles depende do testemunho dela. E considerando o estresse natural da adolescência, a situação se torna ainda mais delicada.

EPISÓDIOS 8-9

A luta pela custódia está em pleno andamento, com Eun-kyung e Ji-sang se tornando cada vez mais ansiosos e desesperados enquanto aguardam a entrevista do investigador com Jae-hee. A entrevista com os pais deixa Ji-sang em uma posição vantajosa – suas histórias verdadeiras sobre ter comprado os produtos de higiene íntima da filha e assistir suas lágrimas todas as noites pela ausência da mãe não favorecem Eun-kyung. E Eun-kyung, sendo honesta, não tenta negar isso.

A inclinação da sociedade em favorecer a custódia materna dá mais esperanças a Eun-kyung, especialmente com a crença de que uma mãe do mesmo sexo é melhor para uma criança em fase de adolescência. Contudo, as mães frequentemente recebem um julgamento mais severo do que os pais; um pai ausente que dá suporte financeiro é mais aceito, enquanto uma mãe que faz o mesmo é vista como negligente – embora eu argumente que essa negligência é válida em ambos os casos.

Em casos mais contenciosos, o testemunho da criança frequentemente decide a custódia. Enquanto Ji-sang e Eun-kyung ficam em suspense esperando a decisão de Jae-hee, outra história aborda pais lutando pela custódia de um adolescente. Quando o garoto afirma que quer viver com o pai, isso parece selar o destino da disputa, mas a mãe lança uma bomba: um teste de DNA que revela que seu marido não é o pai biológico da criança.

O pai fica devastado, mas seu amor pelo filho permanece inalterado. Infelizmente, há uma ênfase intensa na paternidade biológica, o que torna impossível para ele conseguir a custódia agora. Mesmo assim, ele se recusa a entrar com um processo que exigiria a renúncia de seu direito parental e implora à mãe que o deixe continuar a ser pai do filho deles.

Testemunhando como pais biológicos frequentemente abandonam seus filhos, Woo-jin e Eun-ho se emocionam ao final da audiência. Para Woo-jin, em particular, ver a relação amorosa entre pai e filho é agridoce. Ele possui questões de paternidade não resolvidas, pois seu suposto tio – o CEO do escritório de advocacia – é na verdade seu pai biológico, complicando ainda mais sua situação.

Outro ponto complicado é Sara. Após descobrir que está grávida, ela decide tomar medidas drásticas. Ji-sang deixa claro que Jae-hee ainda é mais importante para ele do que Sara e o futuro bebê, levando-a a esconder uma foto da ultrassonografia para que Jae-hee encontre. Em seguida, ela se encontra com a filha e tem a audácia de pedir que ela seja uma boa irmã mais velha.

Sara tem a ilusão de que se garantir que Jae-hee vá para sua mãe, conseguirá convencer Ji-sang a viver com ela – formando assim uma família feliz. Quando a verdade sobre seu plano vem à tona na entrevista de custódia de Jae-hee, Ji-sang e Eun-kyung ficam furiosos. Ji-sang briga com Sara e a manda embora, demonstrando seu egoísmo. Eun-kyung também ataca Sara, e ela deve se sentir sortuda se não enfrentar acusações, considerando que dessa vez ela realmente teria um motivo legítimo.

Além de toda essa confusão, a verdade sobre o bebê é revelada, e Jae-hee já sabe há muito sobre a traição dos pais. Ela presenciou as infidelidades de Ji-sang e Sara porque eles não se preocuparam em manter um relacionamento discreto enquanto ela estava dormindo no outro cômodo. A confiança de Jae-hee em seu pai está se desgastando com o tempo, especialmente porque ele mente para protegê-lo, enquanto Eun-kyung mente para proteger Jae-hee.

Para uma criança da idade de Jae-hee, a confiança nos pais é fundamental. E parece que Eun-kyung realmente conquistou essa confiança com suas ações recentes. Embora Ji-sang seja mais adequado no cotidiano da paternidade, a integridade de Eun-kyung parece ter ganhado o coração de Jae-hee.

Com todas essas questões, Eun-kyung se sente tão desestabilizada que sua produtividade no trabalho é afetada, especialmente quando eles recebem um cliente que se coloca como vítima após uma traição com um homem casado que está prestes a se tornar pai (e que também se coloca na posição de vítima). Este caso ajuda Eun-kyung a derrubar suas barreiras e avaliar o que ela realmente precisa: um pedido de desculpas sincero.

Yuri está desesperada para ajudar Eun-kyung e finalmente aprendeu a priorizar as necessidades de seus clientes. Contudo, ainda insegura sobre suas habilidades, ela teme não ser qualificada o suficiente e falhar com Eun-kyung. No entanto, ela se mostra mais capaz do que imagina, pois consegue o que parecia impossível. Sara aparece no escritório de Eun-kyung e se desculpa de forma genuína, de joelhos. Talvez a maternidade lhe tenha trazido um senso de vergonha finalmente.

Good Partner Episódios 8-9 09

Com todos os segredos revelados, Jae-hee se sente muito mais leve. Mesmo assim, ela sente culpa em relação à mãe e pede desculpas. A luta interna de Jae-hee entre a culpa e as justificativas de Sara e Ji-sang (junto com outros casais infiéis) serve para destacar a mensagem do final do episódio: crianças se culpam pelos erros dos outros, enquanto adultos tendem a responsabilizar os outros por seus próprios erros.

A empatia mostrada nesse dorama é admirável, pois penetra nas camadas da dor por trás das ações questionáveis das pessoas. No entanto, a série não tenta justificar ou redimir todos os personagens, reconhecendo que algumas pessoas são apenas egoístas. Começamos com Sara como a principal vilã, mas as verdadeiras características de Ji-sang vão se revelando aos poucos. A cada episódio, ele se torna menos simpático. Isso reflete como a outra mulher frequentemente suportam o peso do ódio pela traição e se tornam alvos públicos, enquanto os homens conseguem escapar com mais facilidade.

Com frequência, dramas legais podem soar exagerados ou glamourosos, tornando difícil levar a sério as situações. No entanto, agradeço como Good Partner tem sido mais realista. Embora não faltem elementos dramáticos, a maneira como as situações e os procedimentos são retratados é mais plausível do que o usual. Imagino que isso se deva em grande parte ao fato de a escritora, Choi Yuna, ser uma advogada especializada em divórcios.

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