Nossos amnésicos protagonistas voltam a revisitar fragmentos do passado, enquanto aqueles ao seu redor se esforçam para manter as aparências. Contudo, as fissuras nas relações estão profundas e os rasgos que se ampliam estão prestes a separá-los.

EPISÓDIOS 11-12

Após compartilharem um beijo, Gun convida Joo-yeon a passar a noite na casa de sua avó, que está fora do país. Os dois aproveitam a oportunidade para admirar as estrelas no jardim, enquanto Gun relembra sua infância. Eles acabam dormindo lado a lado no porta-malas do carro, tranquilos e felizes.

Ao amanhecer do dia de mídia no vilarejo dos atletas, Shin, dominado pela ansiedade perante as câmaras, tenta evitar as entrevistas. Quando Joo-yeon se aproxima para conversar, Shin compartilha suas inseguranças, revelando ser um impostor em relação ao seu irmão. Ele teme que as câmeras o exponham como um concha vazia.

Joo-yeon, de forma empática, o aconselha a aceitar esses sentimentos e a se acostumar com eles. Ela também admite que não está isenta de suas próprias dificuldades, o que acaba encorajando Shin a dar um passo de cada vez, juntos. Ele, então, pede a ela para desenhar um talismã em sua palma, e ela faz um simpático rostinho sorridente.

No entanto, a pequena Sae-yan não consegue fugir para sempre. A mãe dela chega para persuadi-la a voltar para casa e a desencorajar sua busca pelo pai biológico. A mãe argumenta que o padrasto italiano de Sae-yan os acolheu quando estavam em dificuldades, e que devem ser gratos, em vez de provocar sua ira. Ouvindo essa conversa, Gun defende Sae-yan, mencionando seu visto de trabalho, para depois se desesperar ao descobrir que seu pai é parte da maior máfia da Itália, risos.

Gun se vê envolvido na busca de Sae-yan pelo pai, e ao caminharem pela cidade natal dele, um morador o reconhece e relembra um episódio do passado: “Alguém morreu por causa daquela criança”. Essas palavras desencadeiam uma enxaqueca em Gun, fazendo-o quase pular em um riacho novamente, enquanto tenta recuperar suas memórias. Sua primeira paixão havia o resgatado das águas e procurado a medalha perdida em seu nome, mas a garota não voltou à superfície, deixando Gun a gritar em desespero.

Impactado pela recordação, Gun corre de volta para o centro de treinamento e abraça Joo-yeon, pedindo que ela não o abandone, mencionando que achou que ela havia morrido por sua causa. Ela o tranquiliza de que não vai a lugar nenhum e o abraça de volta. Tudo isso é testemunhado por Shin, que se machuca e se refugia nos banheiros, tentando remover a carinha desenhada na palma de sua mão.

Enquanto isso, Sae-yan tem problemas novamente — a ciumenta Shi-on mistura laxante em sua bebida e a prende em um wetsuit. Sem conseguir se soltar, Sae-yan se agarra à primeira pessoa que passa, que é Shin. Sem opções, ela pede ajuda para desabotoar seu traje, e se encolhe de vergonha depois. Pelo menos agora eles estão no mesmo nível de constrangimento!

Como Sae-yan não ouve a mãe, ela recorre a Joo-yeon, a única pessoa que Sae-yan já seguiu voluntariamente. Joo-yeon ressalta que Sae-yan é uma adulta que pode tomar suas próprias decisões, mas a mãe insiste que é para seu bem e o de Joo-yeon. Hmm, o que será que isso significa?

Quando a mãe de Sae-yan revela sua antiga conexão com Shin, Joo-yeon percebe que Sae-yan é, na verdade, o primeiro amor de Gun. Em choque, ela confronta Gun e, logo em seguida, vai até a piscina para encarar Shin. Porém, Shin, machucado e amargo, se revela: “Por que, você começou a gostar de Gun enquanto atuava como seu primeiro amor?”

A situação piora quando Shin vê Gun se aproximando e, de forma impulsiva e deliberada, puxa Joo-yeon para um beijo forçado. Não é nada legal. Gun se irrita e, durante a briga dos dois, Shin acaba empurrando Gun para a piscina. Submerso novamente, Gun congela e desmaia, mas é resgatado pelos amigos.

Depois disso, Joo-yeon tenta ignorar a situação, se ocupando com tarefas domésticas e evitando atender as chamadas dos irmãos. Assim, toda a sua filosofia sobre enfrentar problemas se desmorona, e ela se preocupa de uma maneira indireta. A pedido dela, Sae-yan cuida de Gun febril, usando métodos questionáveis, mas merece um reconhecimento pelo esforço (risos).

Nesse meio tempo, o diário de emoções de Gun reaparece. Joo-yeon o encontra entre seus livros — Sae-yan havia pegado dele na bagagem trocada — e ele está repleto de anotações sobre seu primeiro amor e a vontade de reencontrá-la. Quando Joo-yeon sai, Shin visita sua casa e, acidentalmente, também descobre o diário.

Não surpreendentemente, Joo-yeon fica furiosa ao retornar e encontrar Shin jogando cartas com sua mãe. Ele tenta se defender, argumentando que não tinha outra forma de se comunicar com ela, e que não a beijou para fazer Gun desistir, mas porque gosta dela. Fria, Joo-yeon informa que não sabia de seus sentimentos e que não os retribui. (Você está me dizendo que todo o flerte óbvio dele passou despercebido por ela?)

Nesse exato momento, Gun chega, carregando Sae-yan, que estava tonta após tentar fazer um remédio que acabou deixando-a bêbada. Joo-yeon se preocupa por Sae-yan, enquanto Gun questiona o motivo de Joo-yeon não se importar com ele, que também adoeceu. Joo-yeon evita responder e, quando Shin diz algo que pode ser mal interpretado, ela não o corrige. Que situação confusa essa!

Ao saírem, Gun desafia Shin para um jogo de tênis. Durante a partida, ele pergunta sobre a pulseira neon que Shin costumava usar e que não está mais com ele — ele a perdeu, talvez, no rio Han? Gun recorda desse detalhe de sua memória. Abalado, Shin fica paralisado e acaba errando a bola.

Aquela noite, Shin queima o diário de Gun, mas uma pessoa misteriosa o recupera após sua partida. No dia seguinte, Shin recebe uma mensagem com uma foto do diário e da briga entre os irmãos. O remetente anônimo pede um encontro, mas as coisas não saem como esperado quando os homens do Diretor Hong atacam um fã inocente. Shin corre atrás do criminoso, chegando inclusive a se colocar em perigo, mas não consegue alcançá-lo antes do fim do episódio.

Ufa! Os protagonistas já têm muitos desafios para enfrentar! Sinto que o foco no romance (desagradável) está desviando a atenção da trajetória de redenção da família Lee, pois o foco não está mais em Gun curando sua sensação de inutilidade, mas sim na busca por seu amor perdido. Dito isso, devo admitir que fiquei bastante frustrada com os protagonistas esta semana. (Agradeço por Sae-yan, pelo menos, sempre trazendo luz!)

Shin está agindo como um amante rejeitado, quando na verdade foi ele quem se precipitou após se apaixonar perdidamente. Joo-yeon também não é inocente; ela acabou levando Shin a acreditar em algo mais ao ser incapaz de ver a verdade, e nunca estabeleceu limites claros com nenhum dos irmãos. É uma confusão, e eu realmente preciso que esses dois comecem a se comunicar mais claramente — não apenas entre si, mas também com todos ao redor.

No que diz respeito a Gun, ele obteve uma informação intrigante da polícia — Shin estava completamente molhado, incluindo os sapatos, mesmo que as pessoas geralmente tirem os calçados antes de mergulhar para resgatar alguém. Isso levanta a suspeita de que talvez Shin tenha caído primeiro e Gun se machucou tentando salvá-lo? Isso espelharia sua experiência de infância, mas não explicaria por que o incidente se tornaria objeto de chantagem. Hmm. Talvez todos os protagonistas deviam se afastar de grandes corpos d’água até resolverem suas emoções.